Um só, um nó
ungido de sangue e suor
guiado nos olhos claros de sol
cantado em nota DÓ.
" Os seus olhos são
Espelhos d'água..."
Voz de gente que canta
espanta, dias vazios de gente
que sente, o que há latente na alma
acalma, palavras e seus preconceitos.
" Ao som desse bolero, vida, vamo nós
e não estamos sós, veja meu bem,
a orquestra nos espera, por favor !
mais uma vez, recomeçar..."
Tudo de mais precioso, blindado
toda beleza, amor e pureza, guardado
alado anjo de Deus, sagrado
certeza do meu bem querer, amado.
" Meu bem querer
é segredo, é sagrado
está sacramentado
em meu coração..."
Vento de redenção, audaz
trás os sonhos mais belos, fugaz
desenha o sorriso mais largo, apraz
é vida que segue seu rumo, em paz.
" Eu vim,
vim parar na beira do cais
onde a estrada chegou ao fim
onde o fim da tarde é lilás
onde o mar arrebenta em mim
o lamento de tantos ais..."
Léo Rocha
guiado nos olhos claros de sol
cantado em nota DÓ.
" Os seus olhos são
Espelhos d'água..."
Voz de gente que canta
espanta, dias vazios de gente
que sente, o que há latente na alma
acalma, palavras e seus preconceitos.
" Ao som desse bolero, vida, vamo nós
e não estamos sós, veja meu bem,
a orquestra nos espera, por favor !
mais uma vez, recomeçar..."
Tudo de mais precioso, blindado
toda beleza, amor e pureza, guardado
alado anjo de Deus, sagrado
certeza do meu bem querer, amado.
" Meu bem querer
é segredo, é sagrado
está sacramentado
em meu coração..."
Vento de redenção, audaz
trás os sonhos mais belos, fugaz
desenha o sorriso mais largo, apraz
é vida que segue seu rumo, em paz.
" Eu vim,
vim parar na beira do cais
onde a estrada chegou ao fim
onde o fim da tarde é lilás
onde o mar arrebenta em mim
o lamento de tantos ais..."
Léo Rocha