sábado, 6 de junho de 2009

UM CORAÇÃO ABERTO SEMPRE CHORA

Aos pés da mulher amada
Que briga e vai embora
Aos olhos dos poetas
Um coração aberto sempre chora.


Não importa o inverno
O vinho, a lareira, o tapete
as pernas que se abraçavam em outrora
As marcas nos travesseiros
Os retratos nas paredes
Seu cheiro que ainda aflora
Nas lembranças de um poeta
Um coração aberto sempre chora.


Não me vale a força
A sabedoria, as letras e as melodias
Não me valem as rosas
As luzes da noite, ou o brilho do dia
Não me vale a chuva que foi
O arco-íris q vem colorido
Não me vale o sonho de amor
A busca do beijo preferido
Se não tenho você agora
Nas palavras de um poeta
Um coração aberto sempre chora.


Bata na porta e diga que me quer de volta
Me abrace com força, e me beije, me namora
Explode meu peito de alegria
Me invade de amor, me devora
Que um coração aberto de um poeta
De prazer e satisfação também chora.




LÉO ROCHA

3 comentários:

  1. Léo lindo como tudo que vc sempre escreveu lembro de quando estudavamos juntos e sempre no seu caderno tinha um poema era sua marca, lembranças que não se apagam de um grande amigo bjs

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